sábado, 14 de novembro de 2009

PATRÍCIA SOUSA
EQUATORIAL
Desenho, Pintura, Vídeo/Instalação
12 de Novembro a 5 de Dezembro
Dando continuidade a reflexões anteriores em torno do lugar contemporâneo e da procura do lugar ideal, Equatorial coloca-se como uma crítica às indústrias culturais que, pela repetição e pelo excesso, criam lugares de consumo rápido. Assim como o turismo de massas define constantemente novos lugares a serem considerados na rota do turista contemporâneo, também o turismo da arte promove, através destes eventos, novos lugares a serem visitados e onde a reflexão em torno das diferenças torna-se objecto de consumo, também ele rápido e superficial.
O conjunto de trabalhos apresentado na exposição procura, através da simulação e da recriação de estratégias de promoção, reflectir sobre a legitimação do lugar definido pelo acontecimento cultural e sobre o elogio da diferença que o torna banal.
Patrícia Sousa
Equatorial
2009, vídeo mini DV, cor, som, 4'53''
Where do You Want to Go Today? (Assam)
2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm


Where do You Want to Go Today? (Manipur)
2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm


Where do You Want to Go Today? (Haryana)
2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm

Where do You Want to Go Today? (Maharashtra)
2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm



Where do You Want to Go Today? (Uttar Pradesh)
2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm

Where do You Want to Go Today? (Delhi)
2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm


Where do You Want to Go Today? (Jharkhand)
2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm

Where do You Want to Go Today? (Karnataka)
2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm

Where do You Want to Go Today? (Punjab)
2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm


Where do You Want to Go Today? (Gujarat)

2009, colagem e desenho a grafite s/papel, 50x38 cm


Welcome, introduction, lecture, discussion, admission free
2009, acrílico s/tela, 150x200 cm


Vistas da Exposição













quinta-feira, 15 de outubro de 2009

JORGE ABADE
Convergência
8 de Outubro a 7 de Novembro

A finitude marca indelevelmente, de forma evidente ou reprimida, o acto quotidiano de viver.
O desejo de perpetuar a nossa existência, transformando o que nos rodeia, é uma necessidade primária de sobrevivência, mas também, de secretamente deixarmos gravada essa existência efémera e de a transcendermos. É, no entanto, sempre um gesto artificial, afasta-nos do elemento natural. Conforta o ser humano com a sensação de domínio.

Convergência limita-se a traçar um itinerário síntese por temas essenciais à vida humana. Criação e morte, protecção e poder, são axiomas universais aqui aflorados e relacionados. Assume a artificialidade imanente à criação das obras expostas mas, pretende fazer convergir esses axiomas entre si e do homem com o elemento natural, parodiando subtilmente a condição precária humana na falsa sensação de domínio.

Jorge Abade
Setembro 2009


Soft Landing, 2009, óleo s/ tela, 80x60cm


Convergência, 2009, resina de poliuretano, tinta acrílica e aço inox, 126x18x23cm


Four Drops, 2009, resina de poliuretano, tinta acrílica e aço inox, 1,38x17,5x13cm


Desmoronamento, 2009, óleo s/ tela, 100x130cm


Rizoma I, 2009, lambda print, 73x53,5cm


Rizoma IV, 2009, lamda print, 73x53,5cm


Rizoma II, 2009, lambda print, 73x53,5cm

Origem #1, 2009, óleo s/ tela, 130x100cm


Origem #2, 2009, alumínio e plástico termomoldado, 130x24,5x15cm

Caged Dialogue, 2009, lambda print, 53,5x73cm


Standing Dialogue #1, 2009, lambda print, 53,5x73cm


Caged Monologue, 2009, lambda print, 53,5x73cm


Standing Dialogue #2, 2009, resina polyester, mdf, tinta


Body Guard, 2009, lambda print, 53,5x73cm
Vistas da Exposição














terça-feira, 15 de setembro de 2009

BRUNO BORGES
10 de Setembro a 3 de Outubro

DIAS IGUAIS

Bruno Borges apresenta um conjunto de trabalhos que constituem interpretações de lugares visitados e/ou imaginados, procurando imprimir um sentido à passagem do tempo.

Lugares desabitados, aparentemente desumanizados, e facilmente identificáveis, remetem para uma espécie de jogo, no qual o espectador é impelido a fixar-se nas representações, numa tentativa de captar o que lhe parece ter falhado num primeiro olhar.

Através da cor, Bruno Borges constrói formas que parecem coisas - casas, tendas, roulottes, contentores, figuras - mas também não-coisas: silêncio, Setembro, 2ª feira. Os títulos dos trabalhos que, nalguns casos são uma aparente redundância da imagem, parecem confundir a percepção, "impelindo" um novo olhar, destacando o silêncio e o vazio das formas depuradas.

Casa Vermelha. 2009, óleo sobre tela, 120x110 cm

Tenda. 2009, óleo sobre tela, 110x120 cm

Casa de Praia. 2009, óleo sobre tela, 125x125 cm

2ª Feira. 2009, óleo sobre tela, 110x130 cm

Silêncio. 2009, óleo sobre tela, 120x110 cm

Figura em Esforço. 2009, óleo sobre tela, 73x65 cm

De passagem. 2009, óleo sobre tela, 110x130 cm

Deserto I. 2009, óleo sobre tela, 114x146 cm

Deserto II. 2009, óleo sobre tela, 114x146 cm


Setembro. 2009, óleo sobre tela, 130x130 cm


Vistas da Exposição